domingo, 7 de setembro de 2014

A hora do cafezinho com Diniz e Carmem

            É sempre no fim da manhã ou fim de noite que tenho a oportunidade de desfrutar uma boa prosa acompanhada de um cafezinho com Diniz e Carmem. Esses vizinhos maravilhosos que comigo compartilharam um dos melhores momentos da minha vida, a virada do ano novo de 2013 para 2014.
            Quem me conhece sabe que sou movido por gestos e sempre encontrei nesse casal uma mão amiga pronta a fazer o bem. Meu amigo Diniz sempre nos entusiasma com palavras positivas e nos ensina que todo e qualquer contato com os outros seres humanos é muito válido.
            Carmem e Diniz numa conversa franca, me incentivou a fazer a campanha na sola do pé, de casa em casa, pedir o voto, olho no olho com o eleitor.  Esse contato no corpo a corpo com o eleitor surgiu dessa sugestão incisiva de como fazer uma campanha sem rabo preso com ninguém e de forma independente, que me trouxe grandes reflexões, que acabaram modificando a minha forma de ver uma eleição.
            Quando estou nas casas das pessoas visitando para pedir o voto, saiu de mim mesmo, mergulho no mundo de quem me recebe. Fixo meu olhar e meus ouvidos nas necessidades dessas pessoas, do seu meio vivenciado e principalmente, o que falta para essas pessoas serem mais felizes.
        Todos os dias, a cada caminhada num bairro, numa visita, a cada contato com as pessoas para pedir a força do seu voto, digo e reafirmo ao Diniz e a Carmem: “Essa eleição tem me feito ver o mundo com olhos diferentes, me fez perceber que muitos reclamam da vida sem necessidade, pois todos os dias, vejo pessoas que precisam de muita atenção e necessidades a ser supridas, mesmo assim, são muito mais felizes que as pessoas que conheço e vivem bem melhor, mas sempre continuam a reclamar da vida”.
       Essas pessoas vivendo com tanta carência de coisas materiais e de melhoria da qualidade vida no seu espaço vivenciado, são felizes e alegres, alimentados pela esperança de um amanhã melhor. Sendo assim, retribuo com um sorriso, uma palavra de solidariedade e um gesto de carinho para com o próximo em resposta as suas dores.

            Para essas pessoas, demonstro a nossa forma de campanha de não comprar apoios de lideranças, de oferecer o “agrado”, a “promessa” ou o “dinheiro” em troca do voto. Assim, sempre afirmo a Diniz e a Carmem: "Acredito que quem ganhou mais com tudo isso fui eu, pois cresci muito e passei a ver o mundo de outro jeito, com outros olhos.”

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