sábado, 2 de agosto de 2014

Meu encontro com Pedro, o acadêmico de medicina



Ontem foi a vez de conhecer Pedro, um jovem acadêmico de medicina e o que mais impressionou foi seu idealismo em torno de uma Rondônia melhor para se viver.
            A pesar da sua pouca idade, fiquei impressionado com a coerência ao debater diversos temas sobre educação, meio ambiente, gestão pública, sustentabilidade e desenvolvimento socioeconômico para nossa querida Rondônia.
            A sua pergunta principal não difere das perguntas dos demais eleitores, caso venha ser eleito deputado federal, qual a nossa principal proposta para defender Rondônia no Congresso Nacional?
            Dei início ao nosso dialogo afirmado que a nossa atenção estará voltada aos temas relevantes envolvendo o desenvolvimento de políticas públicas voltadas para educação, saúde, agricultura, meio ambiente, pesca, infraestrutura, logística, emprego e comércio internacional.
            Sendo assim, afirmei ao Pedro que é consenso no Brasil, à necessidade de garantir o maior volume possível de investimentos na educação. Portanto, considero que a vinculação das receitas do Pré-sal para as políticas públicas na área de educação, saúde e meio ambiente, é seguramente um avanço e um caminho para superação da miséria em nosso país.
Expliquei a ele que é preciso entender que os Governos Estaduais e Municipais não alocam, em sua maioria, os 25% da receita dos impostos arrecadados para o financiamento das políticas publicas na área de educação. Por outro lado, o Governo Federal, que deveria vincular 18% da receita a impostos para se investir na educação, utiliza-se da Desvinculação das Receitas da União (DRU) para desonerar os gastos públicos com a educação. Isso significa dizer que, mesmo diante da existência de normas constitucionais, os recursos para educação não são aplicados corretamente pelos governantes.
Continuando o nosso bate-papo, esclareci ainda que o petróleo é um recurso escasso e uma fonte de energia não renovável, com altas flutuações de preços no mercado internacional. Por isso da necessidade de um planejamento em longo prazo no sentido de proporcionar os investimentos necessários à saúde, educação e meio ambiente.
Reafirmei por diversas vezes ao Pedro a minha defesa intransigente pela desvinculação da folha de pagamento da educação e saúde do limite prudencial da receita conforme norma atual, e as mesmas devem passar a ter LRF própria. Portanto, os recursos do Pré-sal pode se tornar uma realidade com relação à valorização salarial desses servidores.
Afinal, nenhum país, depois da virada para o século XX, não conseguiu se desenvolver sem maciços investimentos na educação, especialmente no ensino universitário, na ciência e na tecnologia – assim como sem fazer da indústria nacional, privada e estatal, o centro da economia, impulsionando-a através de pesados investimentos públicos.

Nenhum comentário: