sábado, 11 de maio de 2013

FALANDO SÉRIO


O projeto dessa Coluna teve início a dois anos atrás nesse mesmo dia, ou seja, 11 de maio de 2011. Abrimos o editorial da Coluna nos apresentando ao leitor desse conceituado Jornal e de maior credibilidade, como sendo um militante político, professor e pesquisador, na verdade, um homem que gosta de desafios. Também pedi para não ser comparado ao Jornalista Carlos Lacerda. Prometi ser esse espaço, mais uma opção para leitura, um pano de fundo a análise da política internacional, nacional, estadual e local, sempre focado nos anseios, esboços, opiniões, comentários, resenhas e fatos da semana. Também prometemos aos leitores que esse espaço não seria restrito apenas a quem escreve, mas o espaço estaria totalmente aberto ao Leitor do Jornal Estadão do Norte. Na verdade, tenho que pedir novamente, que o nosso leitor seja o grande parceiro desse desafio que nos envolve em nosso cotidiano sugerindo, contribuindo e criticando.

Fantasma

Há dois anos, escrevemos que o fantasma da inflação já assustava “os bolsos das donas de casa quando se deparam com a volta da maquininha de remarcação de preços dos alimentos, expostos nas prateleiras dos supermercados e nos bolsos dos motoristas, quando vão abastecer seus carros nos postos de gasolinas. Especialistas pregam a derrubada do crescimento econômico para reduzir a inflação, pense numa controvérsia para um país em vias de desenvolvimento”.

Proféticos

Bem, não fomos proféticos, apenas não tapamos o céu com a peneira. Procuramos enxergar o que muitos não enxergavam, e agora podemos admitir, o governo do PT está perdendo as rédeas da economia com a inflação de volta, o PIB em queda, a balança comercial desfavorável, o custo Brasília em alta, colapso na nossa logística, desemprego aumentando e ainda poderemos ter a volta da indexação da nossa economia.

Terras

Também noticiamos a “criação do Instituto de Terras de Rondônia – ITERON” como sendo “a materialização de um sonho antigo dos produtores rurais rondonienses, afinal, a base econômica do Estado é essencialmente agrícola e com a titulação das terras, o homem que vive no campo, terá facilidade ao crédito bancário e vai preencher uma expressiva lacuna deixada pelo INCRA”.

Motivos

Por cargas d’água não se sabe até hoje os motivos que o ITERON não saiu do papel. Quem sabe houve o desinteresse por mera vaidade do primeiro suplente de deputado federal Amir Lando (PMDB) que assumiria o cargo. Esse talvez tenha achado o cargo pequeno por ter sido Ministro da Previdência ou quem sabe, a principal peça no processo de impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Melo quando senador da República.

Reinvenção

Na primeira coluna a dois anos atrás, noticiamos a “relevância para o município de Guajará-Mirim” da “assinatura do convênio entre o Governo do Estado e a Unir, para implantação do curso de Bacharel em Direito. Demonstra a sensibilidade do governador Confúcio Moura (PMDB) em promover a reinvenção do lugar, por conta da posição estratégica do município que num futuro próximo, pode se torna um importante corredor de exportação e um Pólo de conhecimento universitário, inovações científicas e tecnológicas”.

Pedra

A sorte não ajudou Guajará-Mirim, veio a greve da UNIR que culminou com a renúncia do Reitor. A vice-reitora da UNIR, professora Maria Cristina no exercício do cargo, não assumiu a maternidade do tão sonhado curso de Direito pelos alunos da fronteira aprovado no vestibular, essa preferiu ser omissa e deixar a cargo da justiça a decisão da efetivação. Depois veio o grupo político de Berenice Tourinho que impôs uma vergonhosa derrota a professora Maria Cristina na base do voto na disputa pelo comando da Reitoria. Grupo esse ligado ao PSOL e com a visão de “minimização da universidade”, colocou uma pedra em cima até a presente data do Curso de Direito em Guajará-Mirim.

Pavimentar

Fizemos uma prévia com o senador Ivo Cassol (PP) como sendo conhecido no meio político por nunca conseguir transferir votos para seus aliados, e que esse, nas eleições municipais passada, teria o grande desafio de eleger o maior número de correligionários como forma de pavimentar o seu possível retorno ao Palácio Presidente Vargas.

Superou

Só para contraria o Senador Ivo Cassol (PP), o seu desafeto político Expedito Júnior (PSDB), o superou nas urnas elegendo o maior número de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores no Estado.

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