FALANDO SÉRIO

Na semana que passou, o ex-governador José de Abreu Bianco, presidente estadual do partido Democrata (ex-PFL), reaparece do nada, se colocando na condição de pré-candidato ao governo do Estado para as próximas eleições de 2014. Bem, não é de hoje que todos sabem da aliança política existente entre Bianco (DEM) com o atual senador Acir Gurgacz (PDT), portanto, a possível candidatura de Bianco ao governo, seria bancada pelo grupo empresarial Cascavel, que tem como seu expoente, Assis Gurgacz, pai do senador Acir Gurgacz (PDT). Sendo assim, Bianco teria como parceiro de chapa o senador Acir Gurgacz no seu palanque. Os defensores desse projeto considera Bianco como um pré-candidato leve e com um andor fácil de carregar. Pensando bem, se a leitura que Gurgacz deve está fazendo em torno da construção da candidatura de Bianco ao governo de Rondônia, por achar que lhe daria um palanque mais leve, veremos mais adiante se vale a pena manter essa tese. Pois, o que mais se comenta nos bastidores políticos, que seria muito mais cômodo para os Gurgacz se manterem no comando do DETRAN, até os últimos instantes do prazo final das Convenções partidárias para escolha dos candidatos em junho de 2014, daí, Acir Gurgacz (PDT) e seu grupo político, amanheceria abraçado com Bianco nesse projeto audacioso.

Utilizado

Todos sabem que nos últimos anos o Democrata (DEM) de Rondônia vem sendo utilizado como balcão de negócio pelos irmãos Bianco, devido ao tempo reservado para propaganda eleitoral gratuita que ainda é de 01 (um) minuto.

Proeza

Bianco deixou a prefeitura de com a proeza de eleger apenas um único vereador do seu partido em Ji-Paraná. Bem diferente do ex-prefeito Roberto Sobrinho (PT), que com todo seu desgaste, conseguiu eleger quatro vereadores do seu partido na capital, todos seus ex-auxiliares diretos.

Empinar

Pior, Bianco como ex-prefeito de Ji-Paraná, não conseguiu empinar um candidato a vice-prefeito, não apresentou uma candidatura majoritária a prefeito pelo DEM e nem mesmo, celebrou coligação com os candidatos do PSB ou PMDB, envolvidos na disputa pela prefeitura de Ji-Paraná.

Fraturas

A radiografia do DEM de Rondônia apresenta muitas fraturas, pois no último pleito eleitoral, o partido não conseguiu eleger um único prefeito, conta apenas com uma vice-prefeita – Cleude Zeed na cidade de Guajará-Mirim, numa aliança antagônica com o PT, e possui apenas, 21 vereadores no Estado, sendo sua grande maioria nos pequenos colégios eleitorais do Estado.

Justificar

Na TV, se Bianco for mesmo candidato ao governo, perderá um bom tempo de sua propaganda eleitoral para justificar os erros do passado, a exemplo dos 10 mil servidores estaduais demitidos.

Explicar

Bianco ainda terá que explicar o envolvimento de ex-secretário adjunto da saúde Batista e de membros da “família de Silvernani Santos”, na Operação Termópilas. Bem como, as peripécias do ex-secretário adjunto de finanças do Estado Wagner de Sousa, o Bocão, que teve que deixar o governo Confúcio Moura (PMDB) pela porta dos fundos.

Maioria

Ainda sobre a secretária de Educação Isabel Luz, em sua fala na Assembleia Legislativa, atribuiu aos diretores das Escolas os problemas de gestão na SEDUC, pois na sua grande maioria segundo Isabel, os diretores não sabem aplicar corretamente os recursos repassados para os caixas escolares.

Conclave

Quem tem sido o cardeal da paz no conclave da secretária de Educação Isabel Luz com o deputado estadual Maurão de Carvalho (PP), é o secretário adjunto da Casa Civil, Edvaldo Soares (PMDB).

Fumaça

Talvez, na próxima terça-feira, a fumaça branca possa aparecer entre a Secretária Isabel Luz e o deputado Maurão, assim, o secretário adjunto da Casa Civil Edvaldo Soares, abrirá as janelas do Palácio Presidente Vargas e anunciará: “habemus pax”!

Estreantes

Mesmo com o jejum na semana santa feito por muitas lideranças políticas de Rolim de Moura, nos bastidores políticos, se comenta que os eleitorados daquele município se dividirão no voto para deputado federal, entre a reeleição da deputada Marinha Raupp (PMDB) e os dois estreantes, Jaqueline Cassol (PR) e Expedito Neto (sem partido).

Metade

No último pleito, o senador Ivo Cassol (PP) conseguiu eleger quatro deputados federais de sua coligação, ou seja, metade das vagas existentes. Mas nenhum deles sendo parente. Assim, será a primeira vez que Cassol tentará eleger um parente ao Congresso Nacional.

Atingir

Expedito Júnior (PSDB) por duas vezes tentou eleger a sua esposa Val Ferreira ao cargo eletivo de deputada federal. Na última eleição, nem mesmo a coligação preparada por Expedito Júnior consegui atingir o coeficiente eleitoral. Portanto, o futuro ainda é incerto.