quarta-feira, 20 de março de 2013

FALANDO SÉRIO


Muito vem se falando da reforma eleitoral nos corredores do Congresso Nacional. Muito se tem falado na possível aprovação dessa reforma ao apagar das luzes antes de 04 de outubro desse ano. O que mais chama atenção nessa reforma é o fim das coligações partidárias, ou seja, visa diminuir as probabilidades das legendas menos tradicionais possam atingir o coeficiente eleitoral mínimo exigido para elegerem os seus parlamentares sem a ajuda de outras agremiações. Na verdade, essa reforma arquitetada pelos partidos mais tradicionais, é classificada por articulistas políticos como arapuca dos partidos mais tradicionais aos partidos menos tradicionais, considerados nanicos. Quem mais defende o fim das coligações no Congresso Nacional é o PT e o PMDB, ambos acreditam que sem a coligação, partidos menos tradicionais, a exemplo do PPS e DEM, que são aliados da oposição, ou seja, do PSDB, desapareceriam nas urnas.  Para não desaparecer, esses partidos considerados nanicos, teriam que preparar suas nominatas próprias como tentativa de atingir o coeficiente eleitoral mínimo e sobreviver às urnas. Esse tipo de manobra é um golpe a democracia brasileira, é tentar reduzir a voz daqueles que não consegue se fizer ouvir nos partidos mais tradicionais. São minorias que se organizam nos partidos menos tradicionais para manifestar as suas ideias, seus pensamentos e suas bandeiras de lutas. É criar um ambiente de distanciamento ainda maior daquelas lideranças que surgem do meio do povo e são projetadas para um mandato parlamentar. Os partidos mais tradicionais querendo por fim as coligações, transparece o desejo da consolidação de poder no jogo político.

Manobra

São práticas comuns as reformas políticas de conveniência a cada eleição no jogo político no Brasil. Na verdade, uma manobra daqueles que desejam se perpetuar no poder.

Surgiu

O PT que surgiu combatendo os vícios arcaicos de uma elite atrasada do nosso país, na atualidade, demonstra que se renderam as práticas antigas da “enxada e voto”.

Orquestraram

Quando as elites brasileiras perceberam que políticos idealistas eleitos pelo povo por partidos menos tradicionais, dando sinais de promover reformas de base no país. Logo, orquestraram um Golpe de Estado com os Militares.

Chance

A manobra é para fazer valer a “Teoria da Lei do mais forte sobre o mais fraco”. O maior intuito desse caldeirão todo é impedir que novas lideranças políticas, a exemplo do governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), Marina Silva (sem partido) e Aécio Neves (PSB), não tenha a chance de chegar ao Palácio do Planalto.

Adesões

O governador Confúcio Moura (PMDB) tem registrado nos últimos dias, várias adesões de prefeitos e vereadores dos municípios beneficiados com ações do governo da Cooperação.

Desfilar

Os palanques armados para o lançamento de obras e assinatura de ordens de serviços têm levado lideranças políticas locais, prefeitos e vereadores, a desfilar ao lado do governador Confúcio Moura (PMDB).

Desconversa

Quando o assunto é reeleição, o governador Confúcio Moura (PMDB) desconversa. Insisti em dizer que está muito cedo para antecipar o processo sucessório e eleitoral.

Revigoramento

Notícias do interior dão como certo o revigoramento muscular eleitoral do governador Confúcio Moura (PMDB). Muitos reconhecem que o homem pensa Rondônia para o futuro, mas muitos ao seu lado, ainda pensa no passado.

Fumaça

Sobre o conclave do Deputado Maurão de Carvalho (PP) com a secretaria da Educação Isabel Luz, a “fumaça branca” deverá prevalecer.

Contestando

O deputado Luizinho Goebel (PV) que emplacou o secretário de Estado da Agricultura, abriu a terça-feira contestando o governo de querer vender a dívida do Estado com a União para um banco privado.

Questiona

O deputado Luizinho Goebel (PV) questiona a venda da divida com as seguintes interrogações: E o Beron, como fica? Vamos assumir que somos devedores e quitar todo o saldo da dívida que já foi paga?

Explicou

O deputado Luizinho ainda explicou que o caso Beron continua em discussão no Supremo Tribunal Federal. O mesmo alega que caso o Estado ganhei a demanda judicial, poderá ficar refém de um banco privado.

Entrelinhas

Quanto a esses tipos de mudanças de contratos por juros mais baixos, considerados como soluções mágicas por alguns financistas. É preciso ler as entrelinhas desses contratos. Empréstimos nesses moldes foram realizados por vários governos de Estado na década de 1990.

Resultou

Dessa modalidade de empréstimo de bancos privados aos Estados, resultaram naquela época devido aos juros flutuantes (câmbio internacional), o atraso de seis meses de salários dos servidores, bancos estaduais liquidados e calote aos fornecedores. Com isso, mais de 20 governadores tiveram sua carreira política aniquilada.

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