sábado, 23 de fevereiro de 2013

Porto Velho do curto, médio e longo prazo.



Passada as eleições municipais para escolha do novo prefeito, vice-prefeito e vereadores da nossa capital, lembrando, já empossados para cumprir os mandatos nos próximos quatro anos que foram concedidos pelo cidadão contribuinte. Portanto, não poderia deixar de retomar o debate no tocante a nossa capital Porto Velho, cidade essa que precisa ser pensada a curto, médio e longo prazo.
A capital Porto Velho chamada de favela por um dos candidatos a prefeitos durante a campanha, não pode ser reconhecida como tal, no entanto, o que se precisa de verdade é pensar na sua revitalização e promover pesados investimentos no seu embelezamento urbano-paisagismo, pois a nossa cidade carece de intervenções nesse sentido, elevando a autoestima do munícipe, ou melhor, de quem a vive.
A nova equipe que assume a gestão da prefeitura de Porto Velho escolhida pelo novo prefeito Mauro Nazif (PSB), precisa pensar e repensar na implementação de um setor de engenharia urbana que contemple um planejamento estratégico para políticas públicas urbanas de revitalização da nossa cidade, sendo o poder público o viabilizador e o setor privado o investidor. Os moradores e usuários das comunidades possam ser os maiores beneficiados e que se integre a esse tipo de projeto resultante de uma possível ação positiva a favor da cidade e a faça para as pessoas.
Lembrando ainda que essas ações de gestão urbana voltada para revitalização urbana e embelezamento da cidade não devem ser fragmentadas ou dispersas, pois podem levar a um caminho sem volta do planejamento estratégico pensado e necessário para o desenvolvimento urbano local sobre os conceitos da sustentabilidade. Tal exemplo pode ser dado a partir de uma reflexão dos pesados investimentos do poder público municipal na tentativa de implantar o complexo viário composto por viadutos e passagens de nível no Trevo do Roque, Avenidas Rio de Janeiro, Prudente de Morais, Jatuarana, Campos Sales e a Rua Três e Meio nos oito anos que se passaram da gestão do ex-prefeito afastado Roberto Sobrinho (PT).
O gestor público municipal precisa usar de sua máxima inteligência para dar-se conta das complexidades de uma gestão urbana para uma cidade que ao longo de sua história não se teve atenção merecida para o seu amanhã. Assim, se faz necessário utilizar conceitos urbanísticos da engenharia e arquitetura moderna com o objetivo de dar um tratamento adequado aos espaços públicos surgidos a partir do seu planejamento ou de forma espontânea como contextualizado no artigo intitulado: “Porto Velho cogumelo”, publicado em edições passadas desse periódico, ou seja, aplicar regras claras para o desenvolvimento urbano local sustentável.
 Sendo assim, é preciso desenvolver estratégias criativas para revitalizar Porto Velho, trilhar um caminho que leve ao seu embelezamento com soluções práticas e de baixo investimento associado a parcerias públicas privadas, bem como, de dar continuidade das obras planejadas, que estejam em execução ou se encontre paralisadas antes a sua gestão. Assim, o gestor público precisa possuir muita convicção para exercer o seu mandato com a atribuição que o cargo exige e o cidadão contribuinte espera com muita ansiedade por resultados acumulados há tempos.
Portanto, novos serviços, funções e investimentos urbanos é o que espera as pessoas que vivem a cidade de Porto Velho. Variáveis tão prometidas ao longo do tempo, portanto a cidade tem pressa para retomar o seu crescimento, mas esse crescimento precisa ser planejado estrategicamente sobre conceitos modernos do urbano e de obras de engenharias, arquitetura e paisagismo, promovendo uma nova imagem visando elevar nossa capital a categoria de cidade entre as mais belas do nosso país.

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