Passada as eleições municipais para
escolha do novo prefeito, vice-prefeito e vereadores da nossa capital,
lembrando, já empossados para cumprir os mandatos nos próximos quatro anos que
foram concedidos pelo cidadão contribuinte. Portanto, não poderia deixar de retomar
o debate no tocante a nossa capital Porto Velho, cidade essa que precisa ser
pensada a curto, médio e longo prazo.
A capital Porto Velho chamada de
favela por um dos candidatos a prefeitos durante a campanha, não pode ser
reconhecida como tal, no entanto, o que se precisa de verdade é pensar na sua
revitalização e promover pesados investimentos no seu embelezamento
urbano-paisagismo, pois a nossa cidade carece de intervenções nesse sentido,
elevando a autoestima do munícipe, ou melhor, de quem a vive.
A nova equipe que assume a gestão da
prefeitura de Porto Velho escolhida pelo novo prefeito Mauro Nazif (PSB),
precisa pensar e repensar na implementação de um setor de engenharia urbana que
contemple um planejamento estratégico para políticas públicas urbanas de
revitalização da nossa cidade, sendo o poder público o viabilizador e o setor
privado o investidor. Os moradores e usuários das comunidades possam ser os
maiores beneficiados e que se integre a esse tipo de projeto resultante de uma
possível ação positiva a favor da cidade e a faça para as pessoas.
Lembrando ainda que essas ações de
gestão urbana voltada para revitalização urbana e embelezamento da cidade não
devem ser fragmentadas ou dispersas, pois podem levar a um caminho sem volta do
planejamento estratégico pensado e necessário para o desenvolvimento urbano
local sobre os conceitos da sustentabilidade. Tal exemplo pode ser dado a
partir de uma reflexão dos pesados investimentos do poder público municipal na
tentativa de implantar o complexo viário composto por viadutos e passagens de
nível no Trevo do Roque, Avenidas Rio de Janeiro, Prudente de Morais,
Jatuarana, Campos Sales e a Rua Três e Meio nos oito anos que se passaram da
gestão do ex-prefeito afastado Roberto Sobrinho (PT).
O gestor público municipal precisa
usar de sua máxima inteligência para dar-se conta das complexidades de uma
gestão urbana para uma cidade que ao longo de sua história não se teve atenção
merecida para o seu amanhã. Assim, se faz necessário utilizar conceitos
urbanísticos da engenharia e arquitetura moderna com o objetivo de dar um
tratamento adequado aos espaços públicos surgidos a partir do seu planejamento
ou de forma espontânea como contextualizado no artigo intitulado: “Porto Velho
cogumelo”, publicado em edições passadas desse periódico, ou seja, aplicar regras
claras para o desenvolvimento urbano local sustentável.
Sendo assim, é preciso desenvolver estratégias
criativas para revitalizar Porto Velho, trilhar um caminho que leve ao seu
embelezamento com soluções práticas e de baixo investimento associado a
parcerias públicas privadas, bem como, de dar continuidade das obras
planejadas, que estejam em execução ou se encontre paralisadas antes a sua gestão.
Assim, o gestor público precisa possuir muita convicção para exercer o seu
mandato com a atribuição que o cargo exige e o cidadão contribuinte espera com
muita ansiedade por resultados acumulados há tempos.
Portanto, novos serviços, funções e
investimentos urbanos é o que espera as pessoas que vivem a cidade de Porto
Velho. Variáveis tão prometidas ao longo do tempo, portanto a cidade tem pressa
para retomar o seu crescimento, mas esse crescimento precisa ser planejado
estrategicamente sobre conceitos modernos do urbano e de obras de engenharias,
arquitetura e paisagismo, promovendo uma nova imagem visando elevar nossa
capital a categoria de cidade entre as mais belas do nosso país.
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