quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

A falta de memória da presidenta Dilma com temas relevantes para o país


Os brasileiros tiveram a oportunidade de assistir ao pronunciamento de final de ano da Presidenta Dilma Rousseff (PT) as vésperas da noite de Natal. A presidente em sua fala disse que seu governo trabalhou com afinco apesar das incertezas que poderão surgir no ano vindouro.
Na sua mensagem de Natal, Dilma fez referência à crise internacional e de otimismo. Divulgou números sobre Brasil sem miséria no combate a fome e complementação da Bolsa Família, do Brasil carinhoso na construção de creches, da política de combate ao desemprego e do poder de compra dos salários que vem aumentado, da política do governo para moradia, juros, câmbio, reservas, modelo de desenvolvimento e competividade da nossa economia.
A presidente Dilma (PT) deu ênfase em sua fala na redução de conta de energia para os consumidores para o ano de 2013, destacou os investimentos em infraestrutura e logísticas, da parceria com a iniciativa privada, Estados e Municípios. Destacou os investimentos em educação no ensino básico, superior (FIES e PROUNI), tecnológico e profissionalizante (Parceria com o Sistema “S” e Ciências sem Fronteiras).
Sua memória não falhou para falar com entusiasmos sobre os investimentos que o país realiza para acontecer a Copa do Mundo e as Olímpiadas. Fez um chamamento aos empresários para investir no País, destacou seu otimismo para enfrentar a crise que assola o capitalismo pelo mundo e para todos manter a confiança no Brasil, pois é um país que respeita contratos, investe nas parcerias públicas privadas, tem ampliado o crédito, desonerado a folha de pagamento das indústrias, vem diminuído o juros e impostos.
Mas na memória da Presidente Dilma (PT) pecou ao esquecer-se de falar sobre a Amazônia, do meio ambiente, da segurança pública e das nossas fronteiras, temáticas essas, tão importantes na atualidade para os Estados, Municípios e a comunidade internacional.
Sentimos o distanciamento do governo do PT com as pessoas que habitam a Amazônia Legal, na verdade é como se essas pessoas não existisse no mapa do país e que o governo de Dilma (PT) não se tenha prioridade para aplicar uma verdadeira política ambiental e de conservação da natureza para região e para o país como um todo. Além é claro, alguma política de desenvolvimento para a Região Norte, essa que anda tão carente de políticas públicas sérias e que ultimamente passa pelo esquecimento da nossa governante maior.
Na verdade, seria perdoável se fosse um discurso de improviso em algum palanque, pois muitas das vezes somos traídos por nossa memória. Mas o que se assistiu nas telas de televisão foi um pronunciamento gravado e regravado para ser exibido em rede nacional. Assim, nos pareceu que a política do PT como atual inquilino do Palácio do Planalto, é manter programas sociais e suas quinquilharias assistencialistas como principais metas de governo, na verdade, manter um Estado assistencialista que pode ser comparado a uma política “coronelista moderna” dos tempos da “enxada e voto”.
O governo do PT deixa de lado as principais obras estruturais do país no combate a pobreza e de uma verdadeira política redistributiva de renda, não se dar o peixe ao homem, deve-se ensinar a pescar, é bíblico. Em nosso país, nunca os pobres e a nossa classe média estiveram tão distantes dos ricos, pois o crédito e o endividamento pessoal vêm criando uma bolha financeira que a qualquer momento poderá explodir, abrindo uma enorme ferida social em nosso país e que poderá nos levar a um caminho de incertezas na nossa estabilidade política.

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