domingo, 2 de dezembro de 2012

A boa mesa com Gilson Nazif



Dia de sábado em casa, com vontade de comer uma deliciosa comida, bem preparada, logo veio à mente o Buffet do Restaurante Boa Mesa, a boca encheu d’água, a mente gulosa logo foi aguçada pela fome pensando nas variedades da boa mesa contemplada com seu ambiente bucólico.
Larguei o que estava fazendo, convidei meu sobrinho Neto Lins para almoçarmos na Boa Mesa, chegando ao restaurante, de entrada vi a primeira mesa, o irmão do prefeito eleito Mauro Nazif de Porto Velho no último pleito, o senhor Gilson Nazif e sua família. Dirigi-me ao Buffet naturalmente e silenciosamente, pois no meu coração toda a artimanha da festa da democracia tinha dado por encerrada e o palanque da eleição estava desarmado.
Quando estava me servindo de um bom pirarucu a casaca, ouvi aquela voz do além: “esta ai Herbert Lins, o homem que mais me bateu na campanha”. Pela voz hollywoodiana, claro que era de Gilson Nazif. Continuei a me servir tranquilamente, ao término de fazer o meu prato apetitoso, me voltei para sua mesa, fitei seus olhos, logo percebi o ódio e rancor nas faces do seu rosto, mas não poderia deixa-lo sem resposta, pois a provocação veio em voz alta e de tom tenebroso.
 Então lhe disse: Gilson teve gente que bateu muito mais, apenas levantei questionamentos a partir das acusações que você recebeu nos debates pelo candidato adversário, quase estivemos juntos, então, a campanha acabou e o palanque foi desarmado!
De imediato tive a resposta: É Herbert Lins, quem bate esquece e quem apanha nunca esquece!
De pronto lhe respondi: Gilson a campanha passou, os palanques foram desarmados, novamente, desejo sucesso na administração do seu irmão Mauro Nazif a frente da Prefeitura de Porto Velho, e com essa campanha, pode apostar, amadureci e aprendi muito, mais muito mesmo!
Logo ele retrucou ironicamente: espero que tenha mesmo aprendido, ou melhor, tenha ficado sabido!
Encerrei o dialogo desejando um bom almoço a ele, em especial ao seu filho Miguel Nazif e a toda família, e que nada adiantaria ficar batendo boca. Chegando a mesa a qual meu sobrinho estava sentado, logo ao sentar lhe disse: Gilson Nazif me aconselhou ficar sabido!
Meu sobrinho logo me perguntou qual o sentido de sabido que o Gilson Nazif teria se referido?
A dúvida pairou por um instante entre nós e meus pensamentos divagaram para dar a resposta como um mestre que daria a um monge.
Logo lhe disse: Bem, creio eu meu sobrinho, que por ele usar a medalhinha católica da Virgem Maria, deve ter sido no sentido para me tornar um conhecedor da política, prudente com as palavras e cauteloso com a escrita, agora, caso contrário, se foi pelo lado do individuo sabido, talvez ele tenha me sugerido para me tornar um individuo astuto pra enganar alguém, velhaco para não pagar a ninguém e trapaceiro para enganar os bobos.
Meu sobrinho riu e logo eu ainda lhe disse: vamos comer em paz, pois os nossos alimentos estão saborosos e não deixamos que os alimentos como a magoa, o ódio, a malicia, o orgulho, a mentira e a hipocrisia que aguça a fome do diabo, tome conta das nossas refeições. Portanto, Deus nos abençoe, tenha misericórdia dos doentes de espirito e encha de paz e amor o coração frio de quem precisa.

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