quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Bancada Federal de Rondônia: medo, falta de prestígio ou de vontade de trabalhar?


Não é de hoje que tanto se fala da Hidrovia do Madeira e da construção da Ferronorte como modal de logística de transporte para o Estado do Mato Grosso, Acre, Rondônia e países Andinos, que necessitam de uma saída para o atlântico para escoar a produção e o fortalecimento comercial desses personagens no mercado mundial.
O eco pela implantação da Hidrovia do Madeira e da Ferronorte não é de hoje, há tempos se ouvi falar pelos parlamentares federais de Rondônia, a promessa de transformar o modal logístico aqui lembrado, a principal bandeira de luta de seus mandatos, em fim, muito significaria para a econômica regional e transfronteiriça.
As regras ditadas pelas cartas de navegação comercial demonstram que para atender ao ritmo acelerado de transporte de cargas no mundo, principalmente de alimentos, caso do Brasil, seria importantíssimo sair do papel os investimentos necessários pelos projetos de logísticas iniciados até mesmo por governos anteriores.
Na verdade, o grande entrave, como se sabe, é a necessidade da dragagem do Rio Madeira, sinalização hidroviária, ampliação do porto de Porto Velho, aquisição de novos equipamentos de carga e descarga de última geração, armazéns, recuperação das BR’s. 364 e 425, a construção das eclusas nas Usinas visando transformar o trecho do Alto Madeira navegável, construção das pontes planejadas sobre o Rio Madeira sentido Acre e no Mamoré em Guajará-Mirim - Bolívia, e por fim, a construção da Ferronorte.
O grande entrave, para essas demandas sair do papel, tem sido mesmo de responsabilidade da atuação parlamentar da nossa bancada federal. Pois se os nossos parlamentares federais no Congresso Nacional perdessem o medo de pedir os recursos necessários à presidenta Dilma Rousseff (PT), então que chegasse com uma proposta de prioridades de seus mandatos, a proposição ao governo federal para buscar a efetivação de uma parceria pública privada como saída para atender a tais demandas do modal logístico, como forma de criar fluxo de cargas para o escoamento da produção regional e transfronteiriço, visando o fortalecimento do Estado de Rondônia como rota obrigatória para o comércio exterior.
Portanto, passou do tempo da bancada federal rondoniense trabalhar pelos grandes projetos que impulsionaria a nossa economia local. É preciso descruzar os braços junto ao governo petista de Dilma, pois se realmente tiverem algum prestígio ou altivez, que se apresse para apresentar propostas concretas a tais demandas aqui defendidas, pois Rondônia tem pressa!

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