segunda-feira, 13 de agosto de 2012

O “discursismo” da contradição


O meu conterrâneo Miguel de Souza que nasceu na pequenina cidade de Cubati localizada na microrregião do Seridó do Estado da Paraíba, veio pra Rondônia e fez história, como muitos bons paraibanos espalhados pelo mundo, até então, eu nutria uma grande admiração pelo mesmo, mas vem perdendo, pois recentemente com seu “discursismo” da contradição, me levou a rever conceitos sobre suas posições políticas.
         Na pré-campanha que antecedeu o atual pleito eleitoral, Miguel de Souza se lançou como pré-candidato a prefeito pelo Partido da República – PR, que ano passado teve envolvimento nos escândalos de desvios dos recursos públicos no Ministério dos Transportes, envolvendo também o DNIT, resultando na paralisação das obras pelas bandas de cá, a exemplo da recuperação da BR. 425 que liga a BR. 364 aos municípios de Nova Mamoré e Guajará-Mirim, bem como, as pontes de ligação entre Guajará-Mirim e a Bolívia, e da Ponta do Abunã a Vista Alegre do Abunã.
         Esse homem público que na última hora desistiu da disputa como candidato a prefeito para figurar como candidato a vice-prefeito na Chapa petista encabeçada pela ex-senadora Fátima Cleide. Foi o maior crítico diplomático da administração de Roberto Sobrinho frente ao Palácio Tancredo Neves, sede da prefeitura de Porto Velho.
         Nas suas andanças recentes e nas reuniões promovidas pelo petismo, o candidato a vice-prefeito Miguel de Souza, se coloca como técnico e conhecedor das obras de engenharia, esse vem apresentando uma análise estrutural e meteorológica, tentando justificar as obras não concluídas na nossa capital pela atual gestão do petismo, culpando a natureza, ou seja, o inverno amazônico.
         É hilário e irresponsável querer subestimar a nossa inteligência ao atribuir a responsabilidade das obras inacabadas ao inverno amazônico. Na verdade, as obras eleitoreiras iniciadas no período que antecedeu a reeleição do atual prefeito Roberto Sobrinho no ano de 2007, principalmente os viadutos, ruas, avenidas e a urbanização dos igarapés nas áreas urbanas, não foram concluídas por má gestão pública dos recursos destinados para realização das mesmas.
Pois bem, qualquer adolescente que tenha tido aula de porcentagem com seus professores de matemática, sabe, se a cada ano que passou até a data de hoje, a administração petista tivesse feito apenas 25% de cada obra, todas estariam concluídas, inauguradas e a população não estaria sofrendo com tantos transtornos causados pelo abandono das mesmas. Então, alguém precisa voltar à banca da escola pra aprender porcentagem e refazer o seu discurso.

Nenhum comentário: