terça-feira, 17 de julho de 2012

Quem casa com a viúva herda os filhos: é preciso explicações sobre o Bullyng praticado por professores na UNIR!



 O termo Bullyng e derivado da língua inglesa, termo usado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por uma pessoa ou grupo de pessoas causando dor e angustia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder. Já seria impensável de ocorrer entre pessoas ignorantes, sem conhecimento da lei e, mesmo das consequências que tais atos provocam nas pessoas. Mas, entre professores que estimulam a aprendizagem, mais pelo exemplo do que pelo discurso, é inadmissível! Inadmissível por que destrói e desconstrói todas as concepções e percepções construídas em torno da figura do professor, que tem por missão no exercício da profissão ser exemplo inspirador para seus alunos.
O professor como símbolo maior da orientação da aprendizagem deve sempre se portar ao aluno com respeito, generosidade e acolhimento, pois só assim poderá exigir respeito de seus alunos para si! Por tudo isto, causa-nos indignação que mais uma vez Rondônia esteja em rede nacional (Rede Globo de Televisão – Programa Encontro com Fátima Bernardes que foi ao ar nessa segunda-feira 16/07/2012) por conta do preconceito, da sensação de onipotência e da falta de respeito às leis que orientam as práticas sociais. Interessante é que sempre que isto ocorra, as vitimas sejam representantes da minoria oprimida e sem voz, e por meio de uma “autoridade” que se traveste de dono da verdade para oprimir, para humilhar, para desconsiderar as conquistas de quem já teve muito pouco da vida.    
Hoje, todo o Brasil se indignou com a história do acadêmico de medicina da Universidade Federal de Rondônia que foi humilhado; destratado e expulso da sala de aula por dois professores da UNIR: o de Bioética e chefe do Departamento de Medicina; e a Professora de introdução ciência da saúde. Toda a comunidade global pôde tomar conhecimento que a justiça deu voz ao estudante. O estudante, após cumprir seu calvário, vai retornar para a sala de aula. Mas, poderá estudar? Apagará de sua memória todas as humilhações sofridas? Há dinheiro que pague o sofrimento por qual passou ele e toda sua família?
Quando pensávamos que a UNIR se colocaria ao lado dos estudantes, suficientemente penalizado por ter ousado sonhar em ser médico – de origem humilde, órfão, os representantes da Administração Superior travestem-se de Pilatos, ou seja, em vez de “empenhar” solidariedade ao jovem, informa que vai recorrer da sentença. Ora, mas isso não significa corroborar com os atos do professor e da professora implicados, flagrados e condenados pelo mal feito? Quais as sanções que sofrerão os responsáveis pelo constrangimento sofrido pelo aluno Rafael? Vão responder processo disciplinar administrativo? Quem vai apurar os fatos nas instâncias internas do serviço federal ou mesmo da UNIR? Essas interrogações faço aos líderes estudantis e aos atuais gestores da UNIR que ocuparam cargos importantes na reitoria, esses que são frutos de um comando de greve que derrubou um reitor prometendo uma UNIR para todos de verdade! Agora penso Eu: serão coniventes com a posição da atual reitoria em recorrer da sentença?  
Será esta a resposta que a comunidade acadêmica da UNIR tem a dar para os alunos que ousam sonhar em estudar em uma universidade pública? Com a palavra, a Administração Superior da UNIR. Alguém já falou alhures que quem casa com a viúva leva os filhos...  

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