terça-feira, 31 de julho de 2012

Operação Pão e Circo



A Operação Pão e Circo da Polícia Federal que foi vinculada no programa Fantástico na edição de domingo passado (29/07), mostrando a prisão dos prefeitos Renato Mendes (Alhandra), João da Utilar (Sapé) e Dr. Chiquinho (Solânea), mais 28 pessoas em 18 cidades paraibanas, deixou muita gente perplexa, principalmente a mim, pois acompanhei a trajetória política de João da Utilar.
As acusações de participação num esquema em que superfaturava contratos de realização de festejos ou ventos de cunho popular, por isso o nome da operação pão e circo, em alusão aos festejos promovidos pelos imperadores romanos para alegrar ao povo como paliativo a pobreza e miséria em que vivia o povo.
Os números desviados são assustadores, mais de R$ 65 milhões num esquema criminoso de fraude a licitações. Tal esquema foi desvendado graças a duas investigações paralelas, uma do Ministério Público, que se encarregou de apurar os desvios dos recursos públicos municipais e estaduais e outra da Polícia Federal, que apurou os desvios dos recursos federais com verbas repassadas por emendas de parlamentares.
Todas as licitações e processos de empenho para contratação da promoção dos eventos se deu através de um esquema pesado a partir da abertura de empresas fantasmas, falsificação de documentos e valores cobrados acima do preço de mercado. O pior de tudo isso, em municípios paraibanos que tem IDH bem abaixo da média e que também sempre projetaram grandes lideranças políticas no cenário político regional.
         É preciso sim, o Ministério Público e Polícia Federal continuar trabalhando em favor do Estado e do povo, ou seja, da aplicação correta dos recursos públicos que é originário dos impostos que pagamos, e também, cobrarmos do nosso Congresso Nacional, as mudanças na legislação atual que dificulta recuperar o que foi desviado por esses delinquentes de colarinho branco. Não precisamos de uma legislação branda, mas sim, de uma legislação rígida e sumária quando se tratar de desvio de recursos públicos, ai sim, terá gestores comprometidos realmente com o trato da coisa pública.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

A Imprensa tem pressa


Desde a antiguidade os governos sempre demonstraram preocupação com a imprensa oficial, pois a inoperância em tal setor poderia e pode criar crises institucionais. Por isso, muitas vezes é preciso cortar na própria carne e fazer a remodelagem tão necessária com quem cuida de um setor vital para um governante.
Não tem essa de ficar todo um governo na “corda bamba” por conta de quem cuida da mídia oficial, até agora capenga, sem audácia e inovação, pois por mais leigo que seja, percebe-se quando uma importante pasta governamental e estratégica vai mal das pernas.
Todos sentem o descontentamento, o desencontro de informação, a pobreza visual das grandes ações governamentais que poderia esta sendo levada ao conhecimento da população. O governante precisa ter a pessoa certa no lugar certo, pois não adianta ter alguém num lugar vital para qualquer governo que apresente resistência pelos cardeais da imprensa.
Parece que esta mais ou menos assim, como não sai nada de negativo e nem de positivo, então tá bom! Estilo extremamente divergente para quem vivência o mundo político e percebe a dificuldade de comunicação de um governo com a sociedade.
Fritando ou não, é preciso retomar o caminho em favor de linhas concretas positivas da mídia oficial, pois tal subjetividade nesse texto, demonstro que tem alguém que esta esperando o tempo passar e se já passou, parece que ainda não percebeu o estrago que vem fazendo no conjunto da obra, quando se trata da mídia oficial.

Eu ainda tenho voz

Medusa - Imagem produzida pelo alemão naturalista Ernst Haeckel


Estava um pouco ausente do teclado, pois bem, ausência justificada pelo trabalho de fechamento de alianças políticas com um único objetivo, fazer crescer o “nanico” PHS.
Ainda me arrisquei com algumas postagens entre um espaço de tempo e outro. Tive cautela, pois em algum momento poderia postar algo que pudesse vir atrapalhar alguma aliança, Assim, aqui continuará sendo meu espaço de reflexão, de exposição dos meus pensamentos, de repaginar o passado, de discutir o futuro e acima de tudo, o compromisso com a verdade.
O espaço falando sério voltará logo mais terminado as eleições como prometido, mas o Blog a partir de hoje será a grande ferramenta para realizar postagens com opiniões sinceras e sem paixões.
Estamos juntos, a verdade precisa viver, o que é preciso ser dito, será dito e adianto logo, não é questão de criar polêmica ou nitroglicerina pura, mas tentar ser uma ferramenta de indignação, de perplexidade e em vez de chorar, brado a minha voz através das letras, para que chegue ao lugar mais longe possível na defesa de ideias que estão encrustadas nessa carranca modelada pelos sabores e dessabores da vida.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Quem casa com a viúva herda os filhos: é preciso explicações sobre o Bullyng praticado por professores na UNIR!



 O termo Bullyng e derivado da língua inglesa, termo usado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por uma pessoa ou grupo de pessoas causando dor e angustia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder. Já seria impensável de ocorrer entre pessoas ignorantes, sem conhecimento da lei e, mesmo das consequências que tais atos provocam nas pessoas. Mas, entre professores que estimulam a aprendizagem, mais pelo exemplo do que pelo discurso, é inadmissível! Inadmissível por que destrói e desconstrói todas as concepções e percepções construídas em torno da figura do professor, que tem por missão no exercício da profissão ser exemplo inspirador para seus alunos.
O professor como símbolo maior da orientação da aprendizagem deve sempre se portar ao aluno com respeito, generosidade e acolhimento, pois só assim poderá exigir respeito de seus alunos para si! Por tudo isto, causa-nos indignação que mais uma vez Rondônia esteja em rede nacional (Rede Globo de Televisão – Programa Encontro com Fátima Bernardes que foi ao ar nessa segunda-feira 16/07/2012) por conta do preconceito, da sensação de onipotência e da falta de respeito às leis que orientam as práticas sociais. Interessante é que sempre que isto ocorra, as vitimas sejam representantes da minoria oprimida e sem voz, e por meio de uma “autoridade” que se traveste de dono da verdade para oprimir, para humilhar, para desconsiderar as conquistas de quem já teve muito pouco da vida.    
Hoje, todo o Brasil se indignou com a história do acadêmico de medicina da Universidade Federal de Rondônia que foi humilhado; destratado e expulso da sala de aula por dois professores da UNIR: o de Bioética e chefe do Departamento de Medicina; e a Professora de introdução ciência da saúde. Toda a comunidade global pôde tomar conhecimento que a justiça deu voz ao estudante. O estudante, após cumprir seu calvário, vai retornar para a sala de aula. Mas, poderá estudar? Apagará de sua memória todas as humilhações sofridas? Há dinheiro que pague o sofrimento por qual passou ele e toda sua família?
Quando pensávamos que a UNIR se colocaria ao lado dos estudantes, suficientemente penalizado por ter ousado sonhar em ser médico – de origem humilde, órfão, os representantes da Administração Superior travestem-se de Pilatos, ou seja, em vez de “empenhar” solidariedade ao jovem, informa que vai recorrer da sentença. Ora, mas isso não significa corroborar com os atos do professor e da professora implicados, flagrados e condenados pelo mal feito? Quais as sanções que sofrerão os responsáveis pelo constrangimento sofrido pelo aluno Rafael? Vão responder processo disciplinar administrativo? Quem vai apurar os fatos nas instâncias internas do serviço federal ou mesmo da UNIR? Essas interrogações faço aos líderes estudantis e aos atuais gestores da UNIR que ocuparam cargos importantes na reitoria, esses que são frutos de um comando de greve que derrubou um reitor prometendo uma UNIR para todos de verdade! Agora penso Eu: serão coniventes com a posição da atual reitoria em recorrer da sentença?  
Será esta a resposta que a comunidade acadêmica da UNIR tem a dar para os alunos que ousam sonhar em estudar em uma universidade pública? Com a palavra, a Administração Superior da UNIR. Alguém já falou alhures que quem casa com a viúva leva os filhos...  

sábado, 7 de julho de 2012

Medalhas e honrarias aos “canibalistas”


          Nesse blog já postei uma análise do governo Confúcio Moura (PMDB) no tocante as perspectivas de gestão para o ano de 2012. Afirmei que o governo da cooperação entraria com sérios problemas a resolver de gestão política e administrativa. Pois é, estamos na metade do ano e as práticas de “canibalismo” com “ações e reações autonucleares”, continuam a existir no cotidiano de alguns assessores palacianos ou correligionários do seu partido.
         Defendi e defendo que é preciso aplicar uma convivência harmônica entre os gestores e assessores do governo. Esse sim é o grande gargalo do governador Confúcio na sua ordem do dia de gestão, ou seja, optar por pessoas certas no lugar certo e que consigam conviver em equipe.
         Na verdade, perdem muito tempo com vaidades, brigas, intrigas, fofocas e picuinhas. Deixando de lado a eficiência de gestão, a construção de atitudes inteligentes com o único objetivo, manter o que se tem e ampliar novos espaços políticos. Não se pode ver o companheiro do mesmo grupo que hora ocupa um cargo na sala ao lado como inimigo, é preciso sim, tirar a venda dos olhos, e saber que se está ali, é por competência técnica ou por ser aliado político.
         Assim, aos que são avaliados com desempenho pífio, talvez não tenha se identificado com o cargo, portanto, se não preenche, que se der a oportunidade em outra função, pois compromisso de palavra dada deve ser mantido. Sendo assim, é preciso cerca-lo de bons assessores e técnicos, que realizem um bom planejamento de gestão e execução dessas ações planejadas. Com tudo isso, se esse titular não deslanchar, tem que mandar pra casa.
         Também afirmei no texto anterior que a busca por espaços políticos dos correligionários e aliados, estariam prejudicando as ações positivas que deslancharia o governo da cooperação. Pois é, a tão sonhada Nova Rondônia defendida pelo governador Confúcio Moura (PMDB) e também pela população que nele depositou suas esperanças, poderia está na velocidade quatro se não fosse os canibalistas autonucleares.
         Cansei de ver muitos adjuntos ou diretores me apresentando documentos, gravações de celulares, processos com vícios etc. Tudo isso acompanhados do pedido para lançar na imprensa com a intenção de semear ou plantar discórdia, visando desestabilizar o seu superior ou o colega que está na sala ao lado, comportamento pouco ético para quem exerce funções públicas. Esses medíocres do poder não percebem o que estão fazendo a si mesmo e ao governo, estão dando munição a quem deseja novamente sentar na cadeira de governador. Lembrando, este conta como favas contadas o retorno da caneta de governador para suas mãos.
         Digo e repito, espaço político administrativo se conquistam com competência, eficiência de gestão e capacidade de articulação em resolver problemas. Muitos que cruzo nos corredores do Palácio do Governo ou das secretarias se tornaram psicopatas do trabalho. Sendo assim, sugiro ao governador Confúcio Moura (PMDB), começar a distribuir comendas e medalhas de honrarias a esses que tanto desejam aparecer tentando derrubar quem esta ao seu lado. Parece-me mais que o perigo senta ao lado!

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Dando o recado


Com a proximidade da corrida eleitoral, nos afastamos um pouco do teclado, pois, como dirigente partidário, tenho que participar de conversas intermináveis, com o objetivo de construir alianças de mais um processo sucessório a preenchimento de cargos eletivos.
E sendo assim, ainda preciso de tempo para meus afazeres pessoais, manter-me vivo junto a família, amigos, nas redes sociais e nos meios de comunicação. Resumindo, uma vida dividida a arte da política e o Eu. Sendo assim, nos últimos dias tive que fazer uma articulação com uma colega da imprensa, essa me revelou que alguém lhe tinha repassado uma gravação em desfavor do Major Gualberto, usando o meu nome, ou seja, que eu teria encaminhado um pedido pessoal de minha parte, para ser feito uma publicação visando desestabilizar o atual chefe da Casa Militar e consequentemente tentar vê-lo fora do cargo.
A colega de imprensa a época do ocorrido não conseguiu falar conosco, portanto, não se interessou em publicar tal material, que logo em seguida veio ser publicado num sítio eletrônico da nossa capital. Nessa conversa que tive com a colega de imprensa, a mesma foi muito ética e não quis me revelar a fonte da informação e de quem fez o pedido usando meu nome, apenas se referiu que o mesmo trabalhava no Palácio e bem próximo ao chefe da Casa Militar.
Venho pedir publicamente através do meu blog aos colegas de imprensa e de caminhada política, que quando ato semelhante vier acontecer novamente, ou seja, pessoas inescrupulosas tentar usar o meu nome indevidamente para fazer jogo sujo, procurem entrar em contato conosco para checar a veracidade dos fatos como fez a colega de imprensa. Então fica dado o recado!