domingo, 25 de dezembro de 2011

A refelxão de natal


       Todos os anos são horas lendo as mensagens natalinas enviadas a mim. Ponho-me a refletir sobre tudo que se escreve ou chega pronto, e cada vez mais, acredito que nenhum homem na terra consiga viver sozinho na sua individualidade.
    Sinto que tanto conscientemente ou inconscientemente, traçamos caminhos em nossas vidas que nos leva a viver épocas ativamente do nosso mundo contemporâneo, ultrapassando os valores críticos, questionando a própria existência e as idéias de relações ultrapessoais que nos leva a chorar por ter feito o que fizemos e não ter sido quem somos.
        Cada individuo em sua grande maioria se firmam em numerosos objetivos pessoais de vida, pautando-se na esperança, nas finalidades e nas perspectivas de se tornar um vencedor, ultrapassando limites e superando os obstáculos que tentam dominar a alma, bem como da própria parte física e orgânica do corpo.
       O homem precisa sempre se desprender cada vez mais dos sentimentos egoístas, do orgulho, do desamor, desesperança, desunião, da agitação exterior e de conceitos morais representados por tabus vencidos pela modernidade. Sempre devemos nos perguntar satisfatoriamente “porque e para quê?”.
    Assim, quem não consegue se dispuser a desprender-se e formular suas próprias perguntas, o ser fará do mundo que o rodeia, uma cortina de angustia, frustração, decepção, indecisão e solidão. O individuo herói cheio de vitalidade e elogios, deixará de existir, para se tornar um robusto medíocre que o tempo todo se condenará a si, ou aos outros, pelos seus próprios preconceitos não vencidos.

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