segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Greve da PM: a retomada do dialogo!


            Da mesma forma que alertei os líderes do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado em não partir para o radicalismo no dialogo com o governo, quando o assunto é salário, o mesmo fiz, aos líderes do movimento reivindicatório da Briosa Polícia Militar do Estado de Rondônia, através da Coluna Falando Sério ou por produção de texto postado nesse Blog.
            Movimento reivindicatório se faz com dialogo, não com oportunismo ou práticas ultrapassada pelo sindicalismo arcaico e anarquista, que visa construir falso líderes através da promoção pessoal. Todos os líderes sindicais de Rondônia que já sentou a mesa com o governador Confúcio Moura (PMDB), sabem que este vem mantendo as portas do Palácio Presidente Vargas aberto ao dialogo, com as entidades representativas, com os poderes: judiciário e legislativo, bem como, prefeitos, vereadores, lideranças comunitárias e o povo em geral.
            Até o presente momento, não se viu um único aceno ou gesto de arrogância, truculência ou prepotência na pessoa do governador Confúcio Moura, como era no perfil do governo passado. Mais o bom senso deve prevalecer em nós cidadãos, que assistimos a essa teatralização dos que se dizem líderes do movimento grevista da PMRO.
            Quem entende de matemática, sabe que governo trabalha com números, ou seja, com arrecadação, pagamento de suas obrigações em dia, com assinatura de convênios que precisam de contrapartidas, com pesados investimentos em segurança, educação, saúde e infra-estrutura. Além de cumprir a LRF, uma Lei benéfica para que os Estados e Municípios não voltem a conviver com governos irresponsáveis como era no passado, levando todos a viverem a beira do caos administrativo, ou seja, ganhava-se o aumento do salário no grito, mais não levava, o cenário que se tinha posteriormente, era o atraso na folha de pagamento dos servidores públicos.
            Assim, farei novo alerta aos líderes do movimento grevista da PMRO, procurem reabrir o dialogo, pois dia 15 desse mês será votado a Lei Orçamentária Anual no Plenário da Assembléia Legislativa, e se os líderes de bom senso, não chegarem ao consenso, ficarão fora do orçamento do Estado. Ficando fora, os policiais militares terão que se contentar apenas com a correção dada pela perca da inflação, como já fez o governo de Confúcio nesse ano.
            Concluo insistindo na necessidade da retomada do dialogo, pois se o governo do Estado ofereceu 12,6%, quem sabe, com uma boa conversa, esse percentual poderia chegar a 13,5%, servindo para encerrar toda a celeuma criada. Selando novamente a harmonia da hierarquia entre Estado e sua Força de Segurança, que nunca deve ser quebrada como prevê a nossa Constituição Federal. Também recomendo com urgência aos bons Policiais Militares, que reconstrua a boa imagem junto à população, a final, a máscara do herói de maio caiu e novos caminhos devem surgir!

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