sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Tem coisa melhor que almoço com conversa e prosa?


            Existem dias em nossas vidas que tem tudo para ser um dia especial, mais ainda aparecem alguns fatos que o tenta estragá-lo. Não importa que seja aborrecimentos oriundos do passado, com decepções de algumas palavras proferidas por um grande amigo, por mais que se afirme como tal. Mais mesmo assim, temos que continuar a fazer de todos os nossos dias, um dia ao máximo de especial.
            Temos que ter consciência do quanto à vida é passageira, é preciso pensar duas vezes, antes de jogar fora as oportunidades que temos de estarmos juntos de quem amamos ou de quem nos faz feliz. Assim, o dia se tornou especial para mim, porque tive a chance de fazer outras pessoas felizes.
            Estando de passagem por Porto Velho, meu tio por parte de pai, Manoel Lins e sua esposa Deodata, a quem desde pequeno sempre a chamei carinhosamente de tia. Não poderia deixar de reservar-me a momentos felizes e desfrutar da boa companhia familiar, mesmo sendo por poucas horas.
            Gosto de chamá-los de tio Neto e tia Deó, depois de muito tempo, ambos decidiram tirar umas férias bem curta para visitar minha prima Mércia, seu genro Cavalcanti e os netos que agora são também, rondonienses de coração. Na agenda concorrida, tive a oportunidades de tê-los para o almoço no aconchego do Restaurante Paroca, lugar de muito requinte e bom gosto, além de possuir umas das melhores culinária regional da nossa Rondônia.
            Assunto não faltou para nossas conversas e prosa durante o almoço, falamos das recordações de criança, das belezas naturais de Rondônia, sobre a vida e a morte, política e saúde pública, religião e fé, casamento, depressão, relacionamento e suas dificuldades, família, comidas típicas da região, das oportunidades de negócio e emprego, de concursos públicos, Nova Mamoré, Guajará-Mirim, Guayaramiyn e não poderia deixar de se falar da nossa pequenina Serra Redonda, berço natural do nosso ramo familiar.
            No cardápio, pedi que nos servisse uma moqueca de dourado a baiana, prato que foi muito apreciado por tia Deó, pela minha prima Mércia e seus filhos. Eu, Cavalcanti e tio Neto, degustamos a carne de sol, e claro, não poderia faltar, a picanha genuinamente do nosso boi verde. Ao final, pelo movimento da casa, não tinha mais sobremesas disponíveis no Buffet, ficando em minha memória, as deliciosas tortas de chocolates com cereja que tia Deó fazia, para servir de sobremesa nos almoços de domingo em família. Assim, mesmo com água na boca, nos contentamos apenas com o café, conversa e prosa.

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