domingo, 13 de novembro de 2011

Bullyng: a formiga que acertou o elefante


            
            O domingo poderia ter sido diferente, tinha me programado para passar com meu filho, mais não aconteceu, uma coisa e outra de ordem particular de sua mãe, deve ter o impedido de ficar algumas horas comigo, fatos da vida. Assim, após o almoço, peguei o filme Elefante (2003) para assistir, uma produção do cineasta Gus Van Sant. O seu roteiro nos leva a vivenciar na tela as motivações e os passos da tragédia que aconteceu na Escola Columbine, localizada no Estado de Colorado (EUA) no ano de 1999, fato que também serviu para produção de um documentário que ganhou um Oscar.
            O filme nos remete a uma reconstiutição do cotidiano da Escola, uma leitura dos dias que antecederam a tragédia em que dois alunos Alex e Eric no filme, protagonizaram os estudantes Eric Harris (apelido Reb), de 18 anos, e Dylan Klebold (apelido VodkA), de 17 anos que atiraram em vários colegas e professores. Em todas as cenas do filme que reconstitui o antes e o depois da tragédia, logo nos leva a refletir sobre o bullyng na Escola, termo inglês usado para definir alguém metido a “valentão”.
            O bullyng nas escolas, universidades ou locais de trabalho, sãos agressões verbais, físicas ou brincadeiras que ridiculariza um colega, de forma intencional e repetitiva. Um relação desigual entre a vitima e o agressor, ou seja, uma forma de se impor força e expressar poder a outro ser mais frágil, por um ou mais individuos, causando na vitíma do bullyng, o sentimento de humilhação e angústia.
            Aqui no Brasil já precensiamos trajédia semelhante, especificamente na cidade do Rio de Janeiro. Onde um ex-aluno Wellington Menezes de Oliveira, de apenas 23 anos, da Escola Municipal Tasso da Silveira, no bairro do Realengo, Zona Oeste do Rio, atirou em vários alunos que estavam na escola. Ficaram 22 pessoas feridas e 11 mortas, inclusive o atirador que tirou a sua própria vida. Este pela carta deixada, com trechos confusos de se ler, relata fatos de bullyng que tenha sido vitíma na referida escola quando nela estudava.
            Nós educadores não podemos fechar os olhos e nem muito menos afirmar que o problema não existe em nossas escolas ou nas escolas do mundo. É preciso sim, identificar, reconhecer e enfrentar tal problema aqui levantado. Pois amanhã, a formiga pode acertar o elefante, ou seja, casos da Escola Columbine, poderão novamente acontecer pelo mundo se não houver uma intervenção efetiva contra o bullyng.

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