sábado, 20 de novembro de 2010

Revolução Verde em Rondônia

            Estudiosos afirmam que para “sociedades antigas, ou mesmo para algumas culturas existentes, a natureza é fonte de vida, mas não somente no sentido de fornecer recursos diretamente para a subsistência humana. Para elas, a natureza apresenta-se sacralizada, o que significa que tais povos moldaram sua cultura e sua idéia de religião a partir dos elementos naturais (Moreira, 2001)”. Sabendo que a natureza é um legado da humanidade, assim, a Revolução Verde tem sido responsável pelo extraordinário aumento de produção de cereais em diversos países e um dos mais importantes setores da economia em desenvolvimento agronômicos do século XX.
            Em matéria recente neste conceituado jornal, com destaque para o agronegócio como prioridade do atual Governo do Estado de Rondônia, investindo no desenvolvimento da agricultura e pecuária, visando à consolidação regional de exportador de alimentos, como também para atender o mercado consumidor interno e na política de geração de emprego e renda. Observa-se, que o objetivo de diversificar a agricultura com investimentos maciços em avanços tecnológicos e pesquisa no campo, parece esta sendo atingida em Rondônia, diferentemente de outros estados brasileiros que ainda predomina e insiste com a monocultura.
            No Brasil, a agricultura familiar, responde por 60% dos alimentos que chegam à mesa das famílias brasileiras, representa ainda 10% do PIB nacional e este setor gera 77%  dos empregos no campo. Só no Estado de Rondônia, existe uma diversificação de produção familiar entre os gêneros alimentícios como mandioca, milho, feijão, arroz, café, soja, banana, acerola, açaí, cupuaçu, mamão, palmito, hortaliças, pupunha e ainda destacam-se na criação de bovinos, ovinos, caprinos, suínos e aves, contribuindo assim, para o Estado ser auto-suficiente em alimentos, garantido o movimento do Porto Graneleiro e também como grande exportador dos derivados bovinos que representa um volume de mais de 11 milhões de cabeças, gerando milhares de emprego no campo e fixando o homem a terra.
            Mais essa produção é assegurada pelo Governo do Estado desde 2003, em conjunto com a EMATER e EMBRAPA, sem interferência de prefeitos ou deputados, como ocorre na INDÚSTRIA DA SECA. Sem apoio do Governo Federal, o Estado de Rondônia, tem demonstrado fôlego em garantir ao pequeno agricultor, sementes e mudas selecionadas, melhoria genética do rebanho bovino e da capitação de indústrias de beneficiamentos de grãos, embutidos e laticínios, passando a ser um estado exportador de produtos acabados com maior valor agregado. Com esses investimentos, objetivando e quantificando a renda gerada pela cadeia produtiva da agricultura familiar, terão resultados sociais futuros. Pois, a agricultura familiar diminui a pressão nas grandes cidades, ou seja, fixa o homem ao campo e ainda é preciso mais investimentos em pesquisa e manejo do solo, devido aos problemas dos impactos ambientais, garantindo a Revolução Verde de Rondônia que esta acontecendo na atualidade, sem causar prejuízos enormes a terra mãe.


                                             Herbert Lins de Albuquerque
 Orientador de Aprendizagem do Ministério do Turismo,
Professor de Geografia em Escolas Públicas e Privadas
no Município de Nova Mamoré - RO.
Nova Mamoré, 04 de março de 2006
Publicado no Jornal da Paraíba
Coluna Rubens Nóbrega

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